Se fecha o cerco contra o Irã



A crescente queda do Euro e o desemprego afirmam cada vez mais o colapso econômico que se alastra pela Europa. Pode ser uma questão de tempo até tais acontecimentos tomarem proporções globais. 

Enquanto isto o  as potências ocidentais cercam o Irã  tentando embagar economicamente o país. Uma tática para tentar fazer a nação desistir da loucura de produzir armas nucleares. O Irã nega a acusação e se recusa a recuar frente a pressão da ONU e União Européia.  

É... parece que a realidade está imitando muito bem a ficção. Vejam a matéria abaixo:

PARIS (Reuters) - A França pediu nesta terça-feira aos seus parceiros da União Europeia que sigam o exemplo dos Estados Unidos, impondo ainda neste mês um embargo ao petróleo iraniano e o congelamento dos bens do Banco Central do país, por causa do programa nuclear da República Islâmica.
O chanceler Alain Juppé disse que os ministros europeus de Relações Exteriores deveriam aproveitar sua reunião de 30 de janeiro para endurecer as sanções ao Irã, conforme o presidente francês, Nicolas Sarkozy, propôs no final de novembro.
"A França (...) quer sanções mais duras, e o presidente fez duas propostas concretas nessa frente - sendo a primeira a de congelar os bens do Banco Central iraniano, uma medida dura, e a segunda um embargo às exportações iranianas de petróleo", declarou Juppé ao canal francês de TV i>tele.
Os EUA já estão preparando a adoção de tais sanções, segundo ele. "Queremos que os europeus deem um passo similar até 30 de janeiro, para demonstrar nossa determinação", afirmou.
O Irã, que nega as acusações ocidentais de que está tentando desenvolver armas nucleares, disse na segunda-feira que testou dois mísseis de longo alcance, numa demonstração de força diante das ameaças ocidentais.
O anúncio foi feito no auge de dez dias de exercícios navais no Golfo Pérsico, durante os quais o Irã alertou que, em caso de sanções ao seu petróleo, poderia fechar o estreito de Ormuz, única entrada do golfo, por onde passa por navios 40 por cento do petróleo comercializado no mundo.
O presidente dos EUA, Barack Obama, aprovou no sábado novas sanções unilaterais ao Irã.
"Elas serão sanções europeias e norte-americanas, já que temos a capacidade de agir nesse domínio", afirmou Juppé.
Se forem implementadas com rigor, as sanções podem tornar quase impossível a compra de petróleo iraniano pela maioria das refinarias. O Irã é o quarto maior produtor mundial de petróleo.
O Conselho de Segurança da ONU já impôs quatro rodadas de sanções globais ao Irã por causa da sua recusa em abandonar atividades nucleares estratégicas.
O governo iraniano por enquanto não demonstra a intenção de ceder, mas a imprensa local noticiou no sábado que o negociador nuclear Saeed Jalili escreveria para a chefe da política externa da UE propondo uma nova rodada de diálogo.
As negociações nucleares entre o Irã e seis grandes potências - EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha - estão paralisadas. Paris, Londres e Washington decidiram intensificar sua pressão sobre Teerã depois de um relatório da AIEA (agência nuclear da ONU), no final de novembro, que apontava para a continuidade do programa de armas nucleares do Irã.
China e Rússia, que têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, relutam em impor novas punições ao país, o que leva o Ocidente a agir por conta própria, fora do marco da ONU.

(Reportagem de Brian Love)

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